sábado, 19 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Diário de Anne Frank
"Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.?" Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu no esconderijo, que ficava na casa de trás (1942 a 1944).
Oferecido pelo pai no dia do seu aniversário, a jovem deu ao diário o nome de Kitty. Kitty era sua única amiga dentro do Anexo Secreto.
Inicialmente, o diário começa por ser uma descrição de eventos normais na vida de qualquer adolescente, descrevendo mais tarde as suas condições de vida: a angústia permanente, o medo de serem descobertos, a comida escassa, a nova rotina, a que tiveram que se submeter (no horário laboral no escritório apenas podiam comunicar por sussurros, nunca podiam utilizar a casa de banho); e contudo, está sempre presente o reconhecimento da coragem dos amigos não - judeus (antigos empregados do pai), que não hesitavam em ajudá-los, mesmo arriscando a vida: “Nunca deixam transparecer que somos um fardo - e não há dúvida que somos - nunca se queixam das maçadas que estamos a causar. Todos os dias sobem até aqui, falam com os homens sobre o negócio e a política, com as senhoras sobre as dificuldades do governo da casa e connosco, os jovens, sobre livros e jornais. Entram sempre de cara satisfeita, não se esquecem, nos dias de festa das flores e das prendas e estão sempre prontos a ajudar. Não devemos esquecer nunca, apesar de todas as heroicidades dos campos de batalha e de toda a luta contra os opressores, os sacrifícios dos nossos amigos, aqui, junto de nós, as provas diárias de simpatia e amor!"
Em Abril de 1944, Anne ouve na rádio que a Rainha Guilhermina deseja que, no final da guerra, sejam escritas crónicas sobre este período histórico. Entusiasmada, decide reescrever o diário, desejando publicar parte dele.
No dia 4 de Agosto de 1944, a Polícia de Segurança alemã, acompanhada por alguns holandeses nazistas, fez uma rusga no escritório geral, obrigando Kraler a revelar a entrada para o Anexo Secreto. Todos os seus ocupantes, assim como Kraler e Koophuis, foram presos.
Alguns dias depois, misturados aos jornais velhos e lixo espalhados pelo chão, um empregado encontrou os cadernos onde Anne escrevera o seu diário. Não sabendo do que se tratava, entregou-os a Miep e Elli. As duas jovens, durante um severo interrogatório alemão a que foram submetidas, negaram terminantemente a sua ajuda ao pequeno grupo judeu, e assim foram libertadas e salvas. Tendo guardado cuidadosamente o diário de Anne, entregaram-no ao seu pai, Otto Frank, na sua volta, após o fim da guerra.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Nau Catrineta
Nau Catrineta
Lá vem a Nau Catrineta
Que tem muito que contar!
Ouvide agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar,
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
- "Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal!"
- "Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar."
- "Acima, acima, gageiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal!"
- "Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terras de Espanha,
Areias de Portugal!"
Mais enxergo três meninas,
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar."
- "Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-se casar."
- "A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar."
- "Dar-te-ei tanto dinheiro
Que o não possas contar."
- "Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar."
- "Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual."
- "Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar."
- "Dar-te-ei a Catrineta,
Para nela navegar."
- "Não quero a Nau Catrineta,
Que a não sei governar."
- "Que queres tu, meu gageiro,
Que alvíssaras te hei-de dar?"
- "Capitão, quero a tua alma,
Para comigo a levar!"
- "Renego de ti, demónio,
Que me estavas a tentar!
A minha alma é só de Deus;
O corpo dou eu ao mar."
Tomou-o um anjo nos braços,
Não no deixou afogar.
Deu um estouro o demónio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a Nau Catrineta
Estava em terra a varar.
Almeida Garrett, Romanceiro
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Jogos de Português
Vamos trabalhar! Coloquei um link onde podem encontrar muitos jogos de Língua Portuguesa! Divirtam-se!!
sábado, 28 de novembro de 2009
O lobo e o burro coxo
Nas fábulas, o burro faz quase sempre má figura, por isso, agrada-nos contar-vos como é que um burro corajoso conseguiu meter um lobo no saco.
O nosso burro fazia girar a mó de um moinho, de manhã à noite. Era um trabalho duro e monótono, e, como se isso não bastasse, o seu dono, o moleiro, batia-lhe muito e dava-lhe pouca comida.
- Não, isto não pode continuar assim! – exclamou um dia o burro. – Na primeira ocasião ponho-me a andar daqui para fora, e se por azar o meu dono me encontrar... bem, ao menos morro de uma vez, enquanto assim vou morrendo aos poucos!
A ocasião propícia não tardou a chegar quando, uma noite, o moleiro fechou mal a porta do estábulo. De madrugada, o burro abriu a porta de par em par, fazendo o menos barulho possível, e fugiu o mais depressa que as suas patas cansadas lhe permitiam. Correu durante horas e horas e só à noite, quando teve a certeza de estar bem longe, é que decidiu descansar um pouco.
Deu consigo, então, numa pequena clareira cheia de pedras, onde cresciam uns cardos estaladiços e saborosos. Uma delícia!
«Que lugar agradável!» – disse com um suspiro de contentamento. - «Quase tenho vontade de ficar aqui para sempre. Mas que ruído é este?»
Ergueu a cabeça por entre os cardos e foi então que o sangue se lhe gelou nas veias: era um lobo. Sim, era mesmo um lobo e ainda por cima muito grande. À vista desarmada era tão grande como o vitelo que lhe fazia companhia no estábulo. Vinha atrás dele, com a cauda baixa e um ar distraído, mas via-se bem que estava pronto a saltar a qualquer momento.
«Há que ser esperto» - pensou o pobre animal. - «Seria pouca sorte se, depois de conseguir escapar às pancadas do seu dono, viesse a ser comido por este assassino.»
Dirigiu-se então para o lobo com um ar indiferente e um estranho andar coxo.
Foi o lobo o primeiro a cumprimentá-lo:
- Olá! Viva, burro. Não te conheço, és novo por aqui?
- Sim, acabei de chegar... ai! Mas teria sido melhor que não tivesse... ai! Saído de casa. Em tão pouco tempo já me aconteceram duas desgraças!
- Oh, que pena! E que foi?
- A segunda... ai! Foi ter-te encontrado porque me vais comer. Mas a primeira ainda foi pior... Ou melhor, quase que estou contente por acabar nas tuas goelas, porque assim escuso de sofrer mais...
- Conta lá, o que é que te aconteceu?
- Pisei uma silva que tem espinhos, tão compridos como as minhas orelhas, e agora estou a sofrer muito. Ai!
- Fica descansado – disse o lobo com um sorriso malicioso. – Daqui a pouco já não sentirás nada...
- Eu sei, eu sei – respondeu o burro, abanando a cabeça. – Mas não vês a diferença entre morrer com dignidade e com... ai! Com orgulho, ou morrer sobre três patas apenas? Olha, devora-me, mas primeiro tira-me este maldito espinho que se me espetou no casco. Ai, ai... Até porque pode ser perigoso também para ti, sabias? Se, quando me comeres o engolires, será um caso sério.
- E onde tens o espinho? – perguntou o lobo.
- Aqui, debaixo do casco direito. Olha!
E o burro, coxeando como ninguém, virou-se e levantou o casco. Um pouco contrariado, o lobo aproximou-se da pata do doente e começou a observá-la com atenção.
- Não consigo ver nada – murmurou o lobo.
- Mas como é possível, se me pica tanto? Ora vê melhor!
O lobo aproximou ainda mais o focinho. Agora estava a menos de um palmo do casco.
Foi uma questão de segundos. O burro equilibrou-se bem sobre as patas dianteiras e deu um coice tão forte, tão violento, que mais parecia ter sido por um boi.
O imprevidente lobo voou alguns metros. Quando se conseguiu levantar, nem a mãe o reconhecia. Para além de estar todo pisado e ensanguentado, perdera todos os dentes que tinha na boca.
- Ai, ai! – choramingava de dor, enquanto o burro se afastava sem olhar para trás. – Que dor horrível... e ainda por cima merecida. Nasci carniceiro, para que quis eu... armar-me em médico?
Moral: Nunca metas o nariz onde não és chamado.
O nosso burro fazia girar a mó de um moinho, de manhã à noite. Era um trabalho duro e monótono, e, como se isso não bastasse, o seu dono, o moleiro, batia-lhe muito e dava-lhe pouca comida.
- Não, isto não pode continuar assim! – exclamou um dia o burro. – Na primeira ocasião ponho-me a andar daqui para fora, e se por azar o meu dono me encontrar... bem, ao menos morro de uma vez, enquanto assim vou morrendo aos poucos!
A ocasião propícia não tardou a chegar quando, uma noite, o moleiro fechou mal a porta do estábulo. De madrugada, o burro abriu a porta de par em par, fazendo o menos barulho possível, e fugiu o mais depressa que as suas patas cansadas lhe permitiam. Correu durante horas e horas e só à noite, quando teve a certeza de estar bem longe, é que decidiu descansar um pouco.
Deu consigo, então, numa pequena clareira cheia de pedras, onde cresciam uns cardos estaladiços e saborosos. Uma delícia!
«Que lugar agradável!» – disse com um suspiro de contentamento. - «Quase tenho vontade de ficar aqui para sempre. Mas que ruído é este?»
Ergueu a cabeça por entre os cardos e foi então que o sangue se lhe gelou nas veias: era um lobo. Sim, era mesmo um lobo e ainda por cima muito grande. À vista desarmada era tão grande como o vitelo que lhe fazia companhia no estábulo. Vinha atrás dele, com a cauda baixa e um ar distraído, mas via-se bem que estava pronto a saltar a qualquer momento.
«Há que ser esperto» - pensou o pobre animal. - «Seria pouca sorte se, depois de conseguir escapar às pancadas do seu dono, viesse a ser comido por este assassino.»
Dirigiu-se então para o lobo com um ar indiferente e um estranho andar coxo.
Foi o lobo o primeiro a cumprimentá-lo:
- Olá! Viva, burro. Não te conheço, és novo por aqui?
- Sim, acabei de chegar... ai! Mas teria sido melhor que não tivesse... ai! Saído de casa. Em tão pouco tempo já me aconteceram duas desgraças!
- Oh, que pena! E que foi?
- A segunda... ai! Foi ter-te encontrado porque me vais comer. Mas a primeira ainda foi pior... Ou melhor, quase que estou contente por acabar nas tuas goelas, porque assim escuso de sofrer mais...
- Conta lá, o que é que te aconteceu?
- Pisei uma silva que tem espinhos, tão compridos como as minhas orelhas, e agora estou a sofrer muito. Ai!
- Fica descansado – disse o lobo com um sorriso malicioso. – Daqui a pouco já não sentirás nada...
- Eu sei, eu sei – respondeu o burro, abanando a cabeça. – Mas não vês a diferença entre morrer com dignidade e com... ai! Com orgulho, ou morrer sobre três patas apenas? Olha, devora-me, mas primeiro tira-me este maldito espinho que se me espetou no casco. Ai, ai... Até porque pode ser perigoso também para ti, sabias? Se, quando me comeres o engolires, será um caso sério.
- E onde tens o espinho? – perguntou o lobo.
- Aqui, debaixo do casco direito. Olha!
E o burro, coxeando como ninguém, virou-se e levantou o casco. Um pouco contrariado, o lobo aproximou-se da pata do doente e começou a observá-la com atenção.
- Não consigo ver nada – murmurou o lobo.
- Mas como é possível, se me pica tanto? Ora vê melhor!
O lobo aproximou ainda mais o focinho. Agora estava a menos de um palmo do casco.
Foi uma questão de segundos. O burro equilibrou-se bem sobre as patas dianteiras e deu um coice tão forte, tão violento, que mais parecia ter sido por um boi.
O imprevidente lobo voou alguns metros. Quando se conseguiu levantar, nem a mãe o reconhecia. Para além de estar todo pisado e ensanguentado, perdera todos os dentes que tinha na boca.
- Ai, ai! – choramingava de dor, enquanto o burro se afastava sem olhar para trás. – Que dor horrível... e ainda por cima merecida. Nasci carniceiro, para que quis eu... armar-me em médico?
Moral: Nunca metas o nariz onde não és chamado.
Lenda do Amazonas
LENDA DO AMAZONAS
Na Grécia antiga (muitos séculos antes do nascimento de Cristo) contavam-se histórias sobre grupos de mulheres que montavam a cavalo, manejavam o arco e a flecha com grande perícia e viviam sozinhas, nunca admitindo a presença dos homens nas suas terras.
A essas mulheres dava-se o nome de Amazonas e os aventureiros que ousavam embrenhar-se em regiões desconhecidas, só de pensar que podiam encontrá-las, tremiam de medo, pois era certo e sabido que não escapavam com vida!
No ano de 1540 o espanhol Francisco Orellana fez uma viagem de exploração na América do Sul e percorreu aquele grande rio que atravessava a mais misteriosa das florestas. Ao avistar nas margens grupos de índios com ar aguerrido e cabelos longos, julgou ter encontrado o reino das Amazonas de que tanto ouvira falar. E o nome ficou para o rio e para a floresta.
Lenda do Brasil, Na Crista da Onda’,- "Os Oceanos - Sonhos, Mitos e Realidades"( Revista bimestral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Janeiro de 1998).
Na Grécia antiga (muitos séculos antes do nascimento de Cristo) contavam-se histórias sobre grupos de mulheres que montavam a cavalo, manejavam o arco e a flecha com grande perícia e viviam sozinhas, nunca admitindo a presença dos homens nas suas terras.
A essas mulheres dava-se o nome de Amazonas e os aventureiros que ousavam embrenhar-se em regiões desconhecidas, só de pensar que podiam encontrá-las, tremiam de medo, pois era certo e sabido que não escapavam com vida!
No ano de 1540 o espanhol Francisco Orellana fez uma viagem de exploração na América do Sul e percorreu aquele grande rio que atravessava a mais misteriosa das florestas. Ao avistar nas margens grupos de índios com ar aguerrido e cabelos longos, julgou ter encontrado o reino das Amazonas de que tanto ouvira falar. E o nome ficou para o rio e para a floresta.
Lenda do Brasil, Na Crista da Onda’,- "Os Oceanos - Sonhos, Mitos e Realidades"( Revista bimestral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Janeiro de 1998).
domingo, 15 de novembro de 2009
Lendas
Estão neste blogue vários links para que possam ler lendas portuguesas e estrangeiras. Por isso, meninos e meninas, vamos ler!!!
Esopo
Fabulista grego do século VI a.C.. O local de seu nascimento é incerto — Trácia, Frígia, Etiópia, Samos, Atenas e Sardes todas clamam a honra. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico.
A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..
Esopo teria sido um escravo, que foi libertado pelo seu dono, que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egipto, a Babilónia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. [1]
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..
Esopo teria sido um escravo, que foi libertado pelo seu dono, que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egipto, a Babilónia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. [1]
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Como fazer um resumo
Como fazer um Resumo
Para elaborar um resumo, consideram-se duas fases:
I Compreensão da estrutura do texto a resumir
II Redacção de um novo texto
1. Compreensão do texto original:
· leitura global
· leitura para descoberta da organização do texto:
- levantamento das ideias ou factos essenciais;
- detecção do seu encadeamento
· Após uma primeira leitura de lápis na mão deve-se:
- dividir o texto em partes
-dar um título a cada uma das partes
-assinalar as palavras chave
- sublinhar os articuladores do discurso
-esquematizar as ideias expostas/construir o plano do texto
-detectar informações dadas pelo título, pela introdução, pelo desenvolvimento e pela conclusão.
2. Construção do novo texto (resumo)
· Seleccionar as ideias ou factos essenciais do texto original que constarão no resumo
· Suprimir:
- palavras ou frases referentes a ideias ou factos secundários
- repetições e redundâncias
- interjeições e tudo o que contribua para um estilo particular do texto
- pormenores desnecessários, exemplos, citações, pequenas histórias a propósito;
- expressões explicativas do tipo "ou seja", "isto é", "quero dizer", "dito de outro modo", "por outras palavras"
· Substituir frases e enumerações do texto original, por outras que tornem mais económica a expressão, devendo excluir-se as transições.
· Manter o fio condutor do texto a resumir.
3. Construção do resumo
· Manter os valores mais significativos nos textos que fornecem dados em números
· Escolher o vocabulário com rigor, de modo a evitar palavras inexpressivas
· Redigir o resumo em linguagem clara e concisa
· não exprimir opiniões pessoais
· Não repetir frases do autor do texto original
· Omitir/ou transformar discurso directo em discurso indirecto
· respeitar a ordem pela qual as ideias ou factos são apresentados no texto-base
· Articular os parágrafos e as frases
· Reduzir a extensão do texto a cerca de 2/3 do texto base, ou ao número de palavras ou de linhas proposto.
Para elaborar um resumo, consideram-se duas fases:
I Compreensão da estrutura do texto a resumir
II Redacção de um novo texto
1. Compreensão do texto original:
· leitura global
· leitura para descoberta da organização do texto:
- levantamento das ideias ou factos essenciais;
- detecção do seu encadeamento
· Após uma primeira leitura de lápis na mão deve-se:
- dividir o texto em partes
-dar um título a cada uma das partes
-assinalar as palavras chave
- sublinhar os articuladores do discurso
-esquematizar as ideias expostas/construir o plano do texto
-detectar informações dadas pelo título, pela introdução, pelo desenvolvimento e pela conclusão.
2. Construção do novo texto (resumo)
· Seleccionar as ideias ou factos essenciais do texto original que constarão no resumo
· Suprimir:
- palavras ou frases referentes a ideias ou factos secundários
- repetições e redundâncias
- interjeições e tudo o que contribua para um estilo particular do texto
- pormenores desnecessários, exemplos, citações, pequenas histórias a propósito;
- expressões explicativas do tipo "ou seja", "isto é", "quero dizer", "dito de outro modo", "por outras palavras"
· Substituir frases e enumerações do texto original, por outras que tornem mais económica a expressão, devendo excluir-se as transições.
· Manter o fio condutor do texto a resumir.
3. Construção do resumo
· Manter os valores mais significativos nos textos que fornecem dados em números
· Escolher o vocabulário com rigor, de modo a evitar palavras inexpressivas
· Redigir o resumo em linguagem clara e concisa
· não exprimir opiniões pessoais
· Não repetir frases do autor do texto original
· Omitir/ou transformar discurso directo em discurso indirecto
· respeitar a ordem pela qual as ideias ou factos são apresentados no texto-base
· Articular os parágrafos e as frases
· Reduzir a extensão do texto a cerca de 2/3 do texto base, ou ao número de palavras ou de linhas proposto.
Caros visitantes!
Este blogue foi criado para os alunos do 2º ciclo de Português. Espero ajudá-los a percorrer os caminhos do Português. Bom ano lectivo!
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