terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Diário de Anne Frank
"Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.?" Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu no esconderijo, que ficava na casa de trás (1942 a 1944).
Oferecido pelo pai no dia do seu aniversário, a jovem deu ao diário o nome de Kitty. Kitty era sua única amiga dentro do Anexo Secreto.
Inicialmente, o diário começa por ser uma descrição de eventos normais na vida de qualquer adolescente, descrevendo mais tarde as suas condições de vida: a angústia permanente, o medo de serem descobertos, a comida escassa, a nova rotina, a que tiveram que se submeter (no horário laboral no escritório apenas podiam comunicar por sussurros, nunca podiam utilizar a casa de banho); e contudo, está sempre presente o reconhecimento da coragem dos amigos não - judeus (antigos empregados do pai), que não hesitavam em ajudá-los, mesmo arriscando a vida: “Nunca deixam transparecer que somos um fardo - e não há dúvida que somos - nunca se queixam das maçadas que estamos a causar. Todos os dias sobem até aqui, falam com os homens sobre o negócio e a política, com as senhoras sobre as dificuldades do governo da casa e connosco, os jovens, sobre livros e jornais. Entram sempre de cara satisfeita, não se esquecem, nos dias de festa das flores e das prendas e estão sempre prontos a ajudar. Não devemos esquecer nunca, apesar de todas as heroicidades dos campos de batalha e de toda a luta contra os opressores, os sacrifícios dos nossos amigos, aqui, junto de nós, as provas diárias de simpatia e amor!"
Em Abril de 1944, Anne ouve na rádio que a Rainha Guilhermina deseja que, no final da guerra, sejam escritas crónicas sobre este período histórico. Entusiasmada, decide reescrever o diário, desejando publicar parte dele.
No dia 4 de Agosto de 1944, a Polícia de Segurança alemã, acompanhada por alguns holandeses nazistas, fez uma rusga no escritório geral, obrigando Kraler a revelar a entrada para o Anexo Secreto. Todos os seus ocupantes, assim como Kraler e Koophuis, foram presos.
Alguns dias depois, misturados aos jornais velhos e lixo espalhados pelo chão, um empregado encontrou os cadernos onde Anne escrevera o seu diário. Não sabendo do que se tratava, entregou-os a Miep e Elli. As duas jovens, durante um severo interrogatório alemão a que foram submetidas, negaram terminantemente a sua ajuda ao pequeno grupo judeu, e assim foram libertadas e salvas. Tendo guardado cuidadosamente o diário de Anne, entregaram-no ao seu pai, Otto Frank, na sua volta, após o fim da guerra.
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muito giro !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminargostei dos jogos...........
Gostei muito desta história
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