sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Magia é a solução

Quando voltou para casa nesse dia, viu o canteiro cheio de livros e pôs-se a pensar como tirá-los de lá. Pensou, pensou… até que se lembrou que podia arrancá-los da terra e lê-los. No entanto, sempre que arrancava um, nascia outro. Então continuou a pensar. Até que se lembrou que num livro chamado “Histórias Reais” quem disser as palavras: eu sou a solução, problema vai-te embora, penso, penso e nada, vai andando está na hora, acontece algo. Ele disse as palavras e apareceu um duende chamado Tremeliques Solução que disse: Bing Bing solução, estar sem problemas faz bem ao coração.

De repente os livros transformaram-se em lindas flores! O menino fascinado agradeceu ao duende e ele foi-se embora rindo.

Diana




O CANTEIRO DOS LIVROS


Quando voltou para casa nesse dia viu no canteiro cheio de livros. Continuou a não contar a mãe o que estava a acontecer.

O Francisco resolveu levá-los para casa para ler e a mãe não deu por nada. Escondeu-os numa prateleira grande e castanha.

A partir desse dia, ele todas as noites lia um livro: A Fada Oriana; A Menina do Mar; Uma Aventura na Casa Assombrada; O Patinho Feio; Tarzan; O Livro da Selva; O Bando dos 4; Os Cinco em Ação; Mister Bean.
 
José Carlos
 
 
 
O CANTEIRO DOS LIVROS
 
Quando voltou para casa nesse dia o Francisco foi a correr para lá. Cheio de curiosidade viu que os livros continuavam a crescer. O Francisco decidiu contar à mãe, mas a não acreditou mas para ter a certeza foi ver. E viu que era verdade. Depois de muito pensar o que iam fazer com o canteiro das hortências surgiu uma ideia:
-E se nós cobrássemos dinheiro para as pessoas verem isto.
E a mãe concordou.
Passado muito tempo o canteiro das hortências ficou conhecido em todo o país.
 
Miguel Magalães
 
 
O canteiro dos livros
Quando voltou para casa nesse dia ainda via o canteiro cheio de livros a nascer e, nesse dia, resolveu contar à mãe. Ele pensou: Será que a minha mãe acredita em mim?
Ele já sabia que a mãe não acreditava nele, porque ele inventava histórias. Depois de pensar muito tempo numa solução para a mãe ir ver os livros ao canteiro, decidiu pegar num livro, foi ter com ela e disse:
- Vês, mãe, eu disse-te que havia livros no canteiro!
- Eu vou ver e se é mais uma das tuas brincadeiras, leves um castigo. 
A mãe do Francisco nem queria acreditar no que estava a ver e disse ao Francisco:
- Nunca mais duvido de ti.
 
Gabriel Monteiro
 
 
 
Os livros
 
Quando voltou para casa nesse dia, foi logo ao seu quintal e pegou nas folhas e nos livros que estavam na terra. Francisco foi para o seu quarto e leu-os. Pensou que aqueles livros podiam ter algo de especial. Ele viu que aquelas histórias tinham algo misterioso e, depois de lê-las, foi contar e mostrar todas as histórias à mãe. A mãe dele no início nem queria saber, mas depois, no final das histórias, começava a ouvir mais atentamente. Apercebeu-se porque é que ele estava tão curioso e tão entusiasmado naqueles dias.
A mãe, todas as noites, lia um bocado desses livros para o Francisco e para ela mesma. Ela adorou aquelas histórias e ficou como o Francisco toda entusiasmada e curiosa de ler mais livros.
 
 
Leonor


 



domingo, 16 de junho de 2013

Poemas


 O gato 

 Mia o gato,miau-miau
Miau-miau, só dorme
Caça ratos, miau-miau
 Miau-miau, arranha e morde
 Mia o gato
Sem parar
Corre e
Trepa às árvores
Até se cansar
Com os dentes afiados
Come carne e peixe
Até se fartar
 Luta contra os cães
E quando se aleija só faz:
Miau-miau
Miau-miau
Miau-miau…

 Carolina Gonçalves, 5ºC


  A cama

 Onde estás?
- No chão
No quarto
À beira da parede
Por baixo do teto.

 De que é o teu corpo?
 - De madeira
 De ferro.

 Qual é a tua profissão?
- Dar local para dormir.

 Que dás às coisas?
 - Descanso Relaxamento.

 Carolina Gonçalves, 5ºC

  A mochila

 Onde estás?
-Nas costas
 na cadeira
no chão.

 De que é o teu corpo?
-De tecido
 De cabedal.

 Qual a tua profissão?
-Guardar livros.

 Que dás às coisas?
 -Guardar
 E fechar.

 João Rodrigues, 5ºE

  A janela

 Onde estás?
-Na parede
 no teto
na varanda no carro

 De que é o teu corpo?
 -De vidro
 de plástico
de ferro

 Qual é a tua profissão?
-Dar ar fresco

 Que dás às coisas?
-A vista
 o fresco

 Daniel Costa, 5ºC

  A televisão

 Onde estás?
 -No móvel
 pendurada
 No chão.

 De que é o teu corpo?
-De vidro
De plásticos
E fios.

 Qual é a tua profissão?
 -Manter informado toda gente.

 Que dás às coisas?
 -Informação.

 Inês Amorim, 5ºE

  A rolha

Onde estás?
-Nas garrafas
Nos sacos.

 De que é o teu corpo?
-De cortiça
De plástico.

 Qual é a tua profissão?
-Ser impermeável.

 Que dás ás coisas?
 -A tranquilidade de não entornar.

 Ricardo Sousa, 5ºE

  O Copo

 Onde estás?
-Na mesa,
 No armário.

 De que é o teu corpo?
-De vidro
De plástico.

 Qual é a tua profissão?
 -Dar a beber.

 Que dás às coisas?
-Beber.

 Ana Malheiro, 5ºE

  Escadas

 Onde estás?
 -No chão
 na escola,
Na rua,
 no supermercado.

 De que é o teu corpo?
-De cor castanha,
De madeira. ~

Qual é a tua profissão?
-Ajudar a subir.

 Ana Mota, 5ºE

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Continuação do conto "A Menina do Mar" de Sophia Mello Breyner Andresen

Os cinco amigos viviam muito felizes na sua gruta. Era uma gruta lindíssima parecia mágica com diamantes cravados nas paredes e no chão encontravam – se lindíssimas pedras preciosas: esmeraldas, rubis, safiras... Existiam também algas de todas as cores e feitios, havia algas verdes, laranjas, vermelhas, amarelas, violetas, cor -de -rosa e ainda azuis. O quarto da Menina parecia tirado de um conto de fadas. A sua cama era uma pequena concha e o seu cobertor uma alga marinha encarnada.
Em casa da Menina do Mar todos tinham uma tarefa para cumprir: o polvo tratava das limpezas, punha a mesa e deitava - a. O caranguejo cozinhava, era o ourives e o costureiro dela e o peixe brincava com a Menina do Mar. O rapaz também tinha uma tarefa a cumprir: contar à Menina maravilhosas histórias sobre a terra, e como sempre a Menina do Mar ficava maravilhada e lamentava não poder visitar a terra, tinha pena de não poder caminhar no solo… Por gostar tanto das histórias do rapaz, por vezes a Menina esquecia a realidade e não ia dançar para a Grande Raia. Esta ficava furiosa, pois não sabia a razão das falhas da sua bailarina para com ela. Um dia, após a Menina lhe ter prestado os seus serviços de bailarina, após a pequena sair da fortaleza da dela, mandou quatro medusas muito más seguir a pequena bailarina. Quando a Menina chegou à sua gruta, perguntou ao rapaz:
- Onde estão todos?
- O polvo foi às compras. O caranguejo foi ao conselho dos caranguejos, e o peixe foi ao barbeiro. Ele dizia que lhe estava a crescer a barba! - Respondeu o rapaz sorrindo.
Entretanto, as medusas que os espiavam, entraram na gruta sem que ninguém desse por nada e... duas delas raptaram o rapaz e as outras duas fecharam a Menina num pequeno armário com um cadeado e engoliram a chave!
-Larguem – me! Socorro! Socorro! – Ordenou a menina.
O rapaz bem queria libertar – se e enquanto isso ele gritava:
-Parem! O que querem de mim? Larguem – me! Larguem – na!
-Nós não queremos nada de ti, mas a nossa ama sim… ihhh ihhh ihhh!-Responderam – lhe as medusas enquanto se riam maleficamente.
Saíram da gruta e desmaiaram o rapaz com um choque eléctrico. Quando os três amigos chegaram e ouviram um pequeno choro vindo do armário, abriram – no com um gancho que a Menina usava e viram a Menina encolhida no armário com uma lágrima tão transparente e brilhante a escorrer – lhe pelo rosto delicado. Ao vê - la naquele estado, os amigos tiraram – na do armário e perguntaram – lhe:
- O que se passa, pequenina?
A Menina deixou cair outra lágrima que escorregava pela sua triste face e respondeu:
- Os espiões da Raia raptaram o menino e disseram que ela iria fazer – lhe alguma coisa muito má, mas eu não sei o que é…!
- Temos de o salvar o nosso amigo. Corre perigo de vida!
Foi então que o polvo disse enquanto limpava o rosto à Menina do Mar:
- Vamos salvá – lo. Não te preocupes. Vamos lembrar – nos de algo para o podermos libertar das garras da Raia!
- Não há tempo para pensar, temos de agir depressa! – replicou a pequena bailarina.
Os quatro amigos pensaram numa solução até que… o peixe teve uma ideia.
- Já sei o que vamos fazer: vamos falar com o Rei Dos Mares, ele é o único ser do mar que consegue fazer frente à Raia, com o seu tridente mágico!
- Sim, vamos lá. Não há tempo a perder…! – Declarou o caranguejo.
Os quatro amigos foram em direcção ao Palácio d’ Atlântica.
Quando chegaram ao palácio, os guardas não os queriam deixar entrar, mas o peixe que era um excelente actor, disse:
- Ai, só me faltava agora esta, mas o Rei dos Mares não vos informou que iria ser visitado pela bailarina mais talentosa dos mares? Por favor, Menina, não se exalte.
A Menina que percebera a jogada do seu amigo disse:
- Nunca fui tão mal recebida, vou ter que fazer queixa ao meu grande amigo Rei dos Mares.
Os guardas que julgavam tratar – se de um caso a sério, ao verem o seu emprego ameaçado disseram:
- Não se preocupe, nós vamos deixá – la entrar, mas por favor não diga nada ao patrão, temos família para manter!
- Obrigado! – Disse o peixe com um sorriso escondido…
Quando conseguiram passar pelos guardas, dirigiram – se para o Palácio d’ Atlântica.
Quando lá chegaram o Rei dos Mares perguntou – lhes:
- Que se passa minha querida?
A Menina do Mar com uma lágrima no rosto respondeu:
- Rei dos Mares, por favor, o meu amigo foi raptado pela Grande Raia que lhe quer fazer mal.
- Como o sabes, minha querida…? E o que é que ela quer fazer com ele? – Perguntou – lhe o Rei dos Mares.
- Não sei o que é que eles querem fazer com o menino, mas quando ele foi raptado, eu estava com ele em minha casa, só que os espiões dela prenderam – me no armário, mas eu ainda consegui ouvir o que eles disseram!
Sem pensar duas vezes, o Rei dos Mares pega no seu tridente, pronuncia umas palavras estranhas e visualiza o esconderijo da Raia.
Com os seus guardas (que eram sereias) montaram os seus cavalos-marinhos e dirigiram – se para lá. Entretanto lá na gruta o rapaz tinha recuperado os sentidos e foi aí que teve coragem para perguntar à Raia:
- O que é que quer de mim?
- Eu… Eu… Quero vingar – me da Menina do Mar e da terra que é de onde vens! – Respondeu a Raia.
- E como é que pensas fazer? – Questionou o rapaz.
- Vou provocar um tsunami que vai inundar a terra! Haaaa…Há… - Retorquiu a Raia.
- Mas porque ficaste tão furiosa com a minha amiga? – Interrogou – se o rapaz – ela não fez nada de mal!
- Porque eu é que sou a Dona destes mares e ao fazerem – me isto estavam a desafiar a minha autoridade.
De repente o Rei dos Mares, a Menina, os seus amigos e o exército Atlântico entraram à socapa no esconderijo da Raia. Mas, sem querer, o caranguejo que andava para o lado pisou uma pedra e fez barulho… A raia voltou – se para trás e viu – os a todos …
Então a Raia não hesitou e disse as palavras mágicas… No último momento quando a Raia ia afogar a terra... o Rei dos Mares disparou um raio através do seu tridente, que transformou a Raia num sapo – parteiro…
Enquanto isto, a Menina e os seus amigos, correram a abraçá – lo (excepto o peixe, pois não tinha braços e que lhe deu um beijinho) a Menina voltou a deixar cair uma lágrima cristalina e brilhante. Então o rapaz perguntou – lhe:
- Porque choras?
- Eu - respondeu a Menina - choro de felicidade.
Os dois amigos abraçaram – se ainda com mais força.Então o rapaz, dirigiu-se ao Rei dos Mares, fez – lhe uma vénia e disse – lhe:
- Obrigado, pela sua ajuda.
- De nada. - Disse o Rei - Agradece à Menina do Mar.
Então o Rei dos Mar pegou na Menina do Mar e no rapaz e proclamou:
- Eu declaro estes dois amigos para serem os novos príncipes do mar.
Depois virou – se para o peixe, para o polvo e para o caranguejo e continuou:
- Eu declaro estes três seres dos mares meus conselheiros, pela sua lealdade ao Rei dos Mares!
E assim foi, os cinco amigos nunca mais precisaram de ter medo de ninguém e viveram felizes para sempre!!!

Sara Pereira, nº 19, 5ºB

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Concursos de Escrita

Concurso da Biblioteca da Escola EB 2,3 de Vila Verde
Até 28 de Fevereiro, devem completar esta frase: "Amizade é...".
Todos as frases serão para postar no blogue da biblioteca.



Concurso da Câmara Municipal de Vila Verde

Concurso de poesia, cujo tema é: "Lenços dos Namorados: Novas escritas de amor".
Até 28 de Feveriero, devem elaborar poemas subordinados ao tema. Não pode ultrapassar uma página A4.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Escrever um DIÁRIO


"O diário é uma espécie de bilhete de identidade. Porque é que o “bilhete de identidade” é importante de se escrever? Porque, para se contar qualquer coisa, tem de haver um olhar e o olhar pertence a uma pessoa. Para sabermos para onde vamos, no decurso da narração, temos de saber de onde vimos, temos de conhecer as nossas raízes, humanas e sociais, temos de partir dessas raízes para construirmos o mundo da narrativa.(...)

O que se deve contar, na maior parte das vezes, está muito perto de nós e, para ser contado, exige uma grande simplicidade. A recordação de um passeio à montanha, a história de um parente, o tormento de uma noite de insónias podem ser fontes de narração muito mais ricas do que qualquer aventura mirabolante.(...)
Um exemplo prático: imaginemos que temos que descrever um passeio que demos numa praia, num dia de Inverno em que nos sentíamos indecisos, melancólicos. Se cedermos à tentação desses diabinhos que são os adjectivos, o resultado pode muito bem ser este: “O mar mugia, as enormes vagas rugiam tenebrosas, eu ia andando e, sobre mim, uma gaivota de asas cândidas e inocentes sulcava o ar, e o meu coração palpitava com misteriosas vibrações.”

Se atendermos, porém, à simplicidade e à precisão poder-se-á chegar a esta descrição: “O mar e o céu estavam escuros. O meu humor, suspenso. Debaixo dos meus pés rangiam as conchas, soprava nas mãos e as mãos continuavam geladas.” No segundo caso, o impacto é mais forte, quase se pode respirar a tristeza e a sensação de fragilidade, e o frio que vai penetrando em nós.
O primeiro exemplo era visto do exterior, ou seja, como se imagina que deve ser representado um dia triste à beira-mar (as ondas, a gaivota, o coração tocado por qualquer coisa que se desconhece). O segundo, pelo contrário, era contado do interior. O que sente uma pessoa que caminha ao longo de uma praia, num dia de Inverno? Frio provavelmente (as mãos), solidão (o rumor das conchas debaixo dos pés), melancolia (a escuridão do mar).(...)"

A todos uma boa escrita!