segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

A carta/ s.f. Escrito fechado que se dirige a alguém.
 in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/carta [consultado em 14-01-2019]. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018


Lenda das cobras do Alívio

Conta-se que, certo dia do ano de 1818, um emigrante português residente no Brasil caminhava pelas estradas brasileiras, quando se sentiu cansado e resolveu sentar-se no que lhe pareceu um tronco de árvore.
Então, subitamente, o tronco começou a movimentar-se e, olhando, o emigrante viu que se tinha transformado numa cobra gigantesca. Nessa hora de aflição, o homem apelou para a boa vontade da Senhora do Alívio, prometendo-lhe a pele da cobra, caso a santa a matasse. Com a força da Senhora, o emigrante conseguiu pegar na faca de mato que levava à cintura e lutou muito com a possante criatura, até a matar. Em agradecimento e cumprimento da promessa, trouxe a pele da cobra para Portugal, oferecendo-a à Nossa Senhora do Alívio, no seu santuário. Aí estão hoje expostas outras peles de cobra, vindas de diversas partes do Mundo, de lugares onde portugueses passaram apuros e apelaram à ajuda da Nossa Senhora do Alívio, como por exemplo os soldados que foram defender a pátria, em África, durante a guerra colonial.

Recolha: Francisca Capa Barbosa e Lara Francisca Azevedo Dantas 5ºA, Escola Básica de Vila Verde

             Lenda da Fonte do Sardão


     Das mouras que viviam antigamente no Monte do Castelo, havia uma que costumava muitas vezes vir de noite, sozinha, beber da água de uma fonte.
Numa época de excessiva estiagem foi-se a água reduzindo a ponto tal que desapareceu e a moura não deixava de prantear a ausência da sua água favorita. Volvido enfim o inverno e restituída à fonte e à moura a deliciosa água, continuou ela no seu inalterável hábito.
     Um frade do convento de Santo António, que estava situado na margem do Castelo para a Fonte, recolhia-se uma vez muito tarde de regresso de uma aldeia muito longínqua onde fora missionar com outro companheiro que, morrendo no caminho, deu causa a tanta demora; avistando um vulto estranho de mulher, fora de horas e desacompanhada, pôs logo em observação toda a sua curiosidade de frade-confessor e foi seguindo à distância e em silêncio o objeto que tanto o espantava.
      Chegada à fonte a moura que era formosa na sua cor, deu pela presença do frade que se aproximava demais e perguntou-lhe com que direito e para que fim a espreitava; ao que o frade respondeu: que vendo uma mulher tão formosa, só, a horas tão remotas e em lugares tão ermos, vinha protegê-la contra qualquer eventualidade perigosa que porventura lhe sucedesse. A moura agradeceu penhoradíssima. Nada mais disse a moura e nada mais disse o frade. Adormeceram... Este diálogo e mais outros pormenores deram rebate no Castelo onde tudo se ouvia por encanto e a moura-mestra (...), tirando-se dos seus cuidados, apareceu repentinamente no local do sinistro e, vendo apenas folhas de laranjeira na grinalda de folhas e flores que antes ornava a fronte da sua subordinada, condenou ao encanto eterno o frade, que então se transformou em sardão, e fez da moura uma roseira que ainda hoje dá sombra e camélias, junto da fonte.

Recolha: Sofia Antunes Afonso, 5ºA, Escola Básica de Vila Verde

                  Lenda de D. Sapo

       Coucieiro é uma das freguesias que compõem o concelho de Vila Verde. Esta freguesia apresenta um facto histórico e lendário passado à volta dum fidalgo, dono de uma quinta que, ainda hoje, é conhecida pela quinta de D. Sapo. Este fidalgo dominador das suas terras e daqueles que as trabalhavam representava o Rei e tinha todos os privilégios reais ou por El-Rei concedidos, mais aqueles privilégios que, estando tão longe o Rei, o tal fidalgo inventou, ou seja, dormir com a noiva, após o casamento, quando essa noiva fosse dos seus domínios.
     Certo dia, um alfaiate encantou-se por uma dessas noivas condenadas ao tal privilégio e, quando foi avisado do que ia suceder, pensou na aceitável vingança - apresentar-se ao fidalgo (disfarçado de noiva) e liquidá-lo. Se bem pensou, melhor o fez e na noite, após o casamento, apresentou-se ao D. Sapo, disfarçado de noiva, e, com a sua arma (a tesoura) matou D. Sapo. Começaram todos e todas a temer a sua sorte e o próprio alfaiate, temendo a justiça que de El-Rei viria por homicídio do seu representante, pensou ir ao Rei confessar o seu crime, o que fez desta forma: 
    -Venho apresentar-me a Vossa Majestade, pedindo que me absolva, pois lá para a região dos Senhores de Regalados matei um Sapo.
        El-Rei pensou e, olhando para tão humilde confissão, diz:
    -Se mataste um sapo (diz-lhe El-Rei não se lembrando do fidalgo) é mais um, menos um, disso estás perdoado! O alfaiate ganhou coragem e acrescentou: esse sapo é o fidalgo D. Sapo lá da nossa terra que, talvez abusando dos privilégios, queria dormir com a minha noiva. 
    O Rei, possivelmente não gostou, mas tinha dito: 
    - Estás perdoado - e palavra de Rei não volta atrás. 
   E foi assim que os homens daquela localidade ficaram livres para usufruir daquilo porque ansiavam na noite do casamento.

Recolha: Leonor Gama Rodrigues e Sofia Antunes Afonso, 5ºA, Escola Básica de Vila Verde

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

CONTOS


  Era uma vez uma princesa, que estava prisioneira num castelo, pois tinha sido raptada por uma bruxa. Este castelo era guardado por um gigante.
   O rei anunciou que o salvador da princesa iria ganhar um prémio.
  Apareceram logo três jovens que resolveram tentar a sua sorte, mas o percurso era montanhoso e com muitos obstáculos.
    Primeiro tinham que passar a floresta assombrada, depois tinham que passar pela bruxa, e por fim tinham uma subida muito íngreme até ao castelo guardado pelo gigante.
  O primeiro jovem perdeu-se na floresta assombrada. O segundo jovem foi transformado num rato pela bruxa. O terceiro jovem conseguiu ultrapassar todos os desafios, subiu as escadas e libertou a princesa. Quando tentavam sair do castelo, apareceu o gigante. O jovem percebeu que os olhos do gigante estavam a brilhar e que este estava sob o efeito de um feitiço da bruxa e disse em voz alta
   - Eu sei que tu também estás sobre o efeito de um feitiço, ordeno-te que voltes ao normal.
    O gigante, ao ouvir estas palavras, libertou-se do feitiço e deixou o jovem e a princesa prosseguir caminho.
  Quando chegaram ao castelo do rei, este, com tanta alegria, prestigiou o jovem oferecendo-lhe muitas moedas de ouro e anunciou que o prémio era o casamento com a sua filha.

Ana Rita  - nº 3 – 6º F
Gabriel Martins nº 11 – 6ºF




ANO LETIVO 2018/2019






Que a diversidade das mil cores existentes nas folhas da natureza, seja motivo de inspiração para colorirem com palavras as folhas dos vossos cadernos.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Recolha de Provérbios 5º 4


A agulha puxa a linha,a linha puxa a agulha.

A agulha veste os outros e anda nua.

A doçura de Fevereiro, faz o dono cavalheiro.

A ferro quente malhar de repente. 

O que não mata engorda. 

A má pele não se muda.

Nem tudo o que luz é ouro.

Em Abril chuvas mil.
A ocasião faz o ladrão.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Sem ovos não se faz omelete.

Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Falar é fácil, difícil é fazer.

Grão a grão a galinha enche o papo.

O seguro morreu de velho. 

Errar é humano.

Filho de peixe sabe nadar.


Gabriela, Escola Básica de Lamaçães