Magia é a solução
Quando voltou para casa nesse dia,
viu o canteiro cheio de livros e pôs-se a pensar como tirá-los de lá. Pensou,
pensou… até que se lembrou que podia arrancá-los da terra e lê-los. No entanto,
sempre que arrancava um, nascia outro. Então continuou a pensar. Até que se lembrou
que num livro chamado “Histórias Reais” quem disser as palavras: eu sou a solução, problema vai-te embora,
penso, penso e nada, vai andando está na hora, acontece algo. Ele disse as
palavras e apareceu um duende chamado Tremeliques Solução que disse: Bing Bing
solução, estar sem problemas faz bem ao coração.
De repente os livros transformaram-se
em lindas flores! O menino fascinado agradeceu ao duende e ele foi-se embora
rindo.
Diana
O CANTEIRO DOS LIVROS
Quando voltou para casa nesse dia viu no canteiro cheio de
livros. Continuou a não contar a mãe o que estava a acontecer.
O Francisco resolveu levá-los para casa para ler e a mãe não
deu por nada. Escondeu-os numa prateleira grande e castanha.
A partir desse dia, ele todas as noites lia um livro: A Fada
Oriana; A Menina do Mar; Uma Aventura na Casa Assombrada; O Patinho Feio;
Tarzan; O Livro da Selva; O Bando dos 4; Os Cinco em Ação; Mister Bean.
O CANTEIRO DOS LIVROS
Quando voltou para casa nesse dia o Francisco foi a correr
para lá. Cheio de curiosidade viu que os livros continuavam a crescer. O Francisco
decidiu contar à mãe, mas a não acreditou mas para ter a certeza foi ver. E viu
que era verdade. Depois de muito pensar o que iam fazer com o canteiro das
hortências surgiu uma ideia:
-E se nós cobrássemos dinheiro para as pessoas verem isto.
E a mãe concordou.
Passado muito tempo o canteiro das hortências ficou conhecido
em todo o país.
Miguel Magalães
O canteiro dos livros
Quando
voltou para casa nesse dia ainda via o canteiro cheio de livros a nascer e,
nesse dia, resolveu contar à mãe. Ele pensou: Será que a minha mãe acredita em
mim?
Ele
já sabia que a mãe não acreditava nele, porque ele inventava
histórias. Depois de pensar muito tempo numa solução para a mãe ir ver os
livros ao canteiro, decidiu pegar num livro, foi ter com ela e disse:
- Vês, mãe, eu disse-te que havia livros no canteiro!
- Eu vou ver e se é mais uma das tuas brincadeiras, leves um castigo.
A mãe do Francisco nem queria acreditar no que estava a ver e disse ao
Francisco:
- Nunca mais duvido de ti.
Gabriel Monteiro
Os livros
Quando voltou para casa nesse dia, foi logo ao seu quintal e
pegou nas folhas e nos livros que estavam na terra. Francisco foi para o seu quarto
e leu-os. Pensou que aqueles livros podiam ter algo de especial. Ele viu que
aquelas histórias tinham algo misterioso e, depois de lê-las, foi contar e
mostrar todas as histórias à mãe. A mãe dele no início nem queria saber, mas
depois, no final das histórias, começava a ouvir mais atentamente. Apercebeu-se
porque é que ele estava tão curioso e tão entusiasmado naqueles dias.
A mãe, todas as noites, lia um bocado desses livros para o
Francisco e para ela mesma. Ela adorou aquelas histórias e ficou como o Francisco
toda entusiasmada e curiosa de ler mais livros.
Leonor