terça-feira, 17 de maio de 2016

Escrita: a carta


                                          Vila Verde, 10 de maio de 2016


Querida primavera,

Onde estás? Vem para a minha beira iluminar o meu caminho! Estou farto de chuva. 
Vem, primavera, vem! Vem, vem para a minha beira. Eu adoro-te primavera, adoro as cores que tu trazes contigo. Quero-te ver. primavera! Anda, anda para a minha beira. Chega-te aqui, primavera! Quero-te abraçar, sentir tudo que tens de bom em mim. Primavera, não consigo parar de pensar em ti, eu estou apaixonado por ti. Anda, primavera, eu gosto de ti! Sem ti eu não sou nada, sou um peixe fora de água, se tu não estiveres comigo. Quando leres esta mensagem anda para a minha beira e fica junto a mim.
Adeus, primavera! Eu gosto de ti.



Pedro Miguel Meireles Pereira, 5ºA, ano letivo 2015/2016

Escrita: a carta.
Costa de Portugal, 10 de maio de 2016
Meu querido Sol,
Hoje eu acordei a pensar em ti, a pensar como tinha saudades tuas, daqueles dias quando tu estás a brilhar no céu e tentas beijar a Terra.
Sabes, tenho-me lembrado das aventuras que nós os dois passamos neste último verão, naquelas tuas tentativas falhadas de mergulhares no meu corpo para te refrescares. Nesta última semana tu estavas a ser tão intenso, mas bastou um clique para tu te esconderes e deixares para trás as nossas brincadeiras. Acredita que com a tua presença os Humanos ficam mais felizes, vão brincar para a praia, chapinham na água dos rios, dos mares, das piscinas,... Mas eu tenho mesmo pena que tu daí de cima não consigas ver esta felicidade toda que crias na Terra e sim, é por isso que eu te escrevo estas carta a recordar-te e a descrever-te todos os bons momentos que crias e que eu e toda a Humanidade recordaremos para sempre com amor e ternura. E ao longo de tudo isto pensei em escrever-te um poema:

Querido Sol,
Tu animas todo o mundo
Desde os Humanos até ao Rouxinol!
Querido Sol,
Quando tu estás presente
Podemos lançar um anzol!
Querido sol,
Não quero que vás embora,
Quero que fiques até ao pôr-do-sol!

Um grande beijinho e muitas felicidades,
do teu amigo MAR.

Trabalho realizado por Maria Pereira, 5ºA, ano letivo 2015/2016

terça-feira, 13 de outubro de 2015

                 O canteiro dos livros (continuação)            Quando voltou para casa nesse dia, chamou os colegas e mostrou-lhes o canteiro, mas os amigos pensavam que ele estava doente, pois não viam nada. De seguida, mandou os colegas embora e foi para o quarto, pois precisava de pensar no que se passava.
          Certo dia, a mãe ficou desconfiada. Não sabia o que se passava, porque ele não falava. Ela foi ao jardim e viu os livros a nascerem do canteiro e pensou:
          - O meu filho estava certo! Eu não vou mais duvidar dele.          A partir desse dia passou a ir entregar à Biblioteca cem livros por dia! Madalena Jacinto, 5ºA, ano letivo 2015/2016

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O canteiro dos livros
      Quando voltou para casa, nesse dia, o Francisco reparou que os livros estavam a crescer muito depressa. Ele tentou não pensar mais nos livros, mas não conseguia deixar de pensar no que estava a acontecer no seu canteiro das hortências. Seria a terra mutante? Ou então a sua casa tinha sido construída em cima de um cemitério de livros? Era tudo uma questão de tempo até o Francisco descobrir. Estava cheio de dúvidas sobre o que estaria a acontecer no seu canteiro onde sempre estiveram plantadas hortências normalíssimas.
      Ao jantar, o Francisco comeu frango agridoce. Mas por causa do dilema dos livros, só conseguia pensar em frango à fotocopiadora.
     Desesperado, foi contar o seu grande segredo ao seu melhor amigo Fanecas. Fanecas estava estupefacto com o que aconteceu. Mas depois disse:
       - Ó! Tu estás é a ver coisas, Francisco.
       - Não, não! Os livros são reais! Juro-te. - afirmou Francisco.
       - Então, mostra-me.
       - Ok!
      No sábado seguinte, lá estavam eles a olhar para o canteiro. Fanecas não conseguia acreditar no que os seus olhos viam. Os livros, que há pouco eram apenas numa quantidade insignificante, tinham-se transformado numa sequóia enorme carregada de livros.
      - E se nós abríssemos uma biblioteca? - sugeriu Fanecas.
      - Não, deixa-me pensar. Espera lá, até não é má ideia! – concordou Francisco

      E foi assim que se formou a biblioteca com os livros mais interessantes do mundo.


Trabalho elaborado por: Manuel Castro, 5ºA, ano letivo 2015/2016

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Poemas 5ºF

As gotas de água.

Ping… ping … cai a gota.
Deita água ping… ping…
Ping…ping… gasta água
Gasta água do quintal ping... ping...
Ai, o que vamos pagar
Cai água
No quintal
Rega o quintal
Rega, rega
Ping…
Ping…

Ping…

Maria Pires, 5ºF

domingo, 3 de maio de 2015

Ser poeta é....

Trabalho de grupo das turmas do 6º ano, I e J.










quarta-feira, 7 de maio de 2014

"O pássaro da cabeça e mais versos para crianças" de Manuel António Pina

A Ana quer
A Ana quer
nunca ter saído
da barriga da mãe.
Cá fora está-se bem,
mas na barriga também
era divertido.
O coração ali à mão,
os pulmões ali ao pé,
ver como a mãe é
do lado que não se vê.
O que a Ana mais quer ser
quando for grande e crescer
é ser outra vez pequena:
não ter nada que fazer
senão ser pequena e crescer
e de vez em quando nascer
e voltar a desnascer.




Coisas que não há que há
Uma coisa que me põe triste
é que não exista o que não existe.
(Se é que não existe, e isto é que existe!)
Há tantas coisas bonitas que não há:
coisas que não há, gente que não há.
bichos que já houve e já não há,
livros por ler, coisas por ver,
feitos desfeitos, outros feitos por fazer,
pessoas tão boas ainda por nascer
e outras que morreram há tanto tempo!
Tantas lembranças de que não me lembro,
sítios que não sei, invenções que não invento,
gente de vidro e de vento, países por achar,
paisagens, plantas, jardins de ar,
tudo o que eu nem posso imaginar
porque se o imaginasse já existia
embora num lugar onde só eu ia...



O pássaro da cabeça
Sou o pássaro que canta
dentro da tua cabeça,
que canta na tua garganta,
que canta onde lhe apeteça.
Sou o pássaro que voa
dentro do teu coração
e do de qualquer pessoa
(mesmo as que julgas que não).
Sou o pássaro da imaginação
que voa até na prisão
e canta por tudo e por nada
mesmo com a boca fechada.
E esta é a canção sem razão
que não serve para mais nada
senão para ser cantada
quando os amigos se vão
e ficas de novo sozinho
na solidão que começa
apenas com o passarinho
dentro da tua cabeça.