domingo, 24 de janeiro de 2010

"Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta,
sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia
um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores
brancas, amarelas e roxas."

Leandro, 5º C e Vânia, 5º I
"Com muito cuidado para não fazer barulho levantou-se e pôs-se a espreitar
escondido entre duas pedras. E viu um grande polvo a rir, um caranguejo a rir,
um peixe a rir e uma menina muito pequenina a rir também. A menina, que
devia medir um palmo de altura, tinha cabelos verdes, olhos roxos e um vestido
feito de algas encarnadas. E estavam os quatro numa poça de água muito limpa
e transparente toda rodeada de anémonas."

Irina, Emy, 5ºC e Filipe, 5º I

sábado, 23 de janeiro de 2010

"Sentaram-se os dois um em frente do outro e a menina contou:
- Eu sou uma menina do mar. Chamo-me Menina do Mar e não tenho
outro nome. Não sei onde nasci. Um dia uma gaivota trouxe-me no bico para esta praia."
Filipa 5º C
Mafalda 5ºI

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu na cidade do Porto, em 1919, viveu em Lisboa, onde estudou e tirou o curso de Filologia Clássica e faleceu no dia 2 de Julho de 2004.

Sophia de Mello Breyner Andresen é considerada uma das poetisas e escritoras de livros para crianças mais importantes da Literatura Portuguesa.

Possui uma obra vastíssima, que inclui, contos e obras poéticas. Os seus livros relatam as vivências da autora durante a infância. Por exemplo, para escrever A Menina do Mar a autora inspirou-se na casa branca na duna onde viveu a sua infância.

Em 1999 Sophia de Mello Breyner Andresen recebeu o Prémio Camões, sobre o qual muito se falou e escreveu na altura.

Os amigos da Menina do Mar



Resumo da obra: "A Menina do Mar".

Era uma vez um menino que ia sempre à praia. Um dia, o menino ouviu uns barulhos de trás de uma rocha. Era uma Menina do Mar, um caranguejo, um polvo e um peixe. Ficaram todos amigos, o menino mostrou muitas coisas à Menina do Mar. O menino convidou-a para ir visitar a terra. No outro dia a Menina do Mar disse ao menino que não podia ir porque os búzios tinham dito à Grande Raia. Eles depois tentaram fugir mas apareceram muitos polvos. Os polvos faziam muito mal, mas o menino não largava a menina. O menino caiu e deixou de ouvir, ver as coisas e desmaiou. Acordou numa rocha e a maré já estava cheia. Ele levantou-se e foi para casa cheio de marcas das ventosas dos polvos. Passaram dias e dias o menino voltava sempre à praia mas nunca mais viu a menina e os seus três amigos. Chegou o Inverno e o menino viu uma gaivota que trazia no bico uma poção para que o menino pudesse ir ao fundo do mar sem se afogar. Estiveram dias e noites a atravessar o mar e finalmente chegaram à gruta onde a Menina do Mar estava. A Menina do Mar voltou a dançar no palácio e ficaram amigos para sempre.

A Menina do Mar